Por Mai Moreira
Rafael de Faria Campos, de 41 anos, pai de uma criança autista de 4 anos, prestou denúncia à Polícia Civil sobre uma agressão sofrida pelo filho, no dia 16 de outubro, por uma auxiliar, de 35 anos, do Educandário Madre Paulina, uma escola particular de Taubaté, no interior de São Paulo.
O boletim de ocorrência (BO) foi registrado como lesão corporal e detalha as lesões nos braços da criança. Imagens de segurança da unidade escolar foram encaminhadas às autoridades e vão auxiliar na investigação.
As lesões foram percebidas pela mãe da criança quando o filho retornou da escola. Preocupado, Rafael foi até a unidade escolar e conversou com a direção, que forneceu as imagens das câmeras de segurança, e com a funcionária, que confessou as agressões.
Segundo o pai do menino, a escola alegou que, antes do ocorrido, a criança estaria fazendo uma outra atividade, porém não explicou o motivo. Depois, o menino foi colocado em uma sala escura para que dormisse, mas ele se recusou. Rafael ficou indignado com o fato de os profissionais não saberem lidar com a crise do filho. Em entrevista ao g1, disse que “Infelizmente a escola e essa profissional não estavam preparados”.
A 1° Delegacia de Polícia de Taubaté investiga o caso e solicitou que o menino realize o exame de corpo de delito.
