Por Mai Moreira
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Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, companheira de Roque Miguel Bronque, de 72 anos, que foi encontrado morto, com os pés e as mãos amarradas, no rio Tibagi, em Jataizinho, no norte do Paraná, foi localizada pela polícia no sítio de sua família, no dia 10 de janeiro, a cerca de 80 quilômetros de Wenceslau Braz, cidade em que mora.
A mulher, que era considerada desaparecida desde a morte do companheiro, alegou que estava escondida por ser usuária de drogas. Ela foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a morte de Roque. Após ser ouvida, Claudiane foi liberada.
De acordo com o delegado Huarlei de Oliveira Chaves, a mulher afirmou não ter sofrido violência durante o crime que matou seu companheiro. O delegado não informou detalhes sobre o depoimento da jovem a respeito do caso, alegando que a investigação continua sob sigilo.
A principal hipótese da polícia é de que a motivação do crime tenha sido latrocínio – roubo seguido de morte –, visto que a vítima possuía diversos bens, como uma casa, um terreno, um veículo e dinheiro na conta bancária, levando a crer que ele tenha sido alvo de criminosos.
A casa do homem foi encontrada revirada, e a sua caminhonete e um televisor tinham sumido. Ele ficou desaparecido por um dia e, então, foi encontrado morto. O veículo da vítima foi localizado no dia 08 de janeiro, em um terreno com várias casas, na cidade de Londrina, após uma denúncia anônima.
