No dia 1º de novembro, a família de Bruna Gonçalves, uma mulher grávida, de 30 anos, que estava desaparecida, foi notificada de que o corpo dela havia sido encontrado em uma casa no bairro Varjota, em Fortaleza, na semana anterior.
Bruna havia saído para um encontro no dia 23 de outubro, e foi encontrada morta três dias depois, em 26 de outubro. Apesar disso, a família, que havia registrado o desaparecimento, só foi notificada da morte da jovem em 1º de novembro, quando a mãe dela foi chamada para fazer o reconhecimento do cadáver no Instituto de Perícia Forense.
A vítima tinha três filhos e estava grávida de quatro meses do quarto filho. Conforme relatos de amigos e familiares, ela trabalhava como diarista em casas e restaurantes.
Segundo o Boletim de Ocorrência do caso, no dia 26 de outubro a Polícia Militar recebeu uma denúncia sobre uma mulher esfaqueada por um homem em uma vila de casas em Varjota.
Agentes se dirigiram ao local e, ao entrar na casa em questão, encontraram Bruna deitada de bruços no chão, com marcas de perfuração de faca. Conforme os autos, as paredes e o chão do imóvel estavam cheios de sangue. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito da mulher.
Os policiais, então, foram informados de que o suspeito do crime havia fugido pelos telhados da vila e estava escondido no quintal de uma casa vizinha. No local apontado, os agentes encontraram Antônio Carlos Pereira Souza, um jovem de 20 anos. Ele estava com as mãos, as roupas, o rosto e os braços sujos de sangue e, ao ver os policiais, confessou o crime.
Além disso, conforme informação repassada à imprensa pelo pai de um dos filhos de Bruna, assim como do bebê que ela gestava, o suspeito teria dito que o encontro com a vítima foi marcado em um site de acompanhantes. O pai dos filhos da mulher, porém, não confirmou se ela trabalhava como acompanhante.
O suspeito foi preso em flagrante e, posteriormente, teve a prisão preventiva decretada. O caso foi investigado pelo 9º DP, que já encaminhou o inquérito ao Poder Judiciário. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre as circunstâncias e a motivação do crime.
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Por Isabel Bergamin Neves
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