No dia 4 de julho, o jogador do Corinthians, Luan, foi agredido por sete indivíduos que se identificaram como membros da torcida organizada Gaviões da Fiel, em um motel na Barra Funda, em São Paulo. O jogador estava acompanhado por cinco amigos e quatro mulheres.
Um dos agressores estava armado e ameaçou matar o atleta. Além de Luan, dois dos amigos foram incluídos no boletim de ocorrência como vítimas das agressões.
Os funcionários do motel disseram à Polícia Civil que foram rendidos pelos invasores armados e foram obrigados a revelar o quarto no qual o jogador se encontrava. Após isso, os 7 membros da torcida organizada invadiram o quarto e começaram a exigir que o jogador rescindisse o contrato com o Corinthians, enquanto o agrediam e apontavam uma arma para Luan e seus amigos. Luan foi levado até o estacionamento, onde as agressões continuaram e fogos de artifício foram disparados pelos agressores.
Segundo o delegado da Polícia Civil, Daniel José Orsomarzo, a corporação identificou os sete suspeitos da agressão após ele publicarem fotos em suas redes sociais, em uma lanchonete, comemorando o ocorrido com as frases “Alvo encontrado com sucesso” e “Vontade de 37 milhões de loucos”. Nas imagens, os rostos dos suspeitos estão descobertos e os nomes de usuário do Instagram foram divulgados. De acordo com as biografias disponibilizadas nos perfis dos suspeitos, a maioria deles fazem parte da diretoria da torcida organizada Gaviões da Fiel.
O jogador postou em suas redes sociais uma foto na qual mostra o seu short manchado de sangue, com os dizeres “Não é Só Futebol”. O clube paulista se manifestou em suas redes sociais, demonstrando indignação com o ocorrido.
De acordo com o Jornalista Samir Carvalho, a diretoria do Corinthians agendou uma reunião com o jogador e está confiante que Luan irá aceitar uma rescisão amigável agora. Em fevereiro deste ano, o clube já havia proposto o mesmo, mas o jogador não aceitou.
Por Jorge Alves