Um crime brutal ocorrido em Capivari, interior de São Paulo, no dia 24 de novembro, continua a chocar a comunidade local. Marciléia, de 45 anos, teve sua prisão preventiva decretada em 29 de novembro, sendo acusada de assassinar o próprio filho, Rafael, de 19 anos, dopar o marido, Ricardo, e tentar tirar a própria vida. Os sobrenomes dos envolvidos no caso não foram divulgados.
Detalhes do Crime
Na manhã do crime, Rafael se preparava para prestar um vestibular, e seu pai o levaria ao local da prova. Após um café da manhã preparado por Marciléia, Ricardo percebeu algo estranho na bebida e começou a sentir sonolência. Ele acordou sete horas depois e encontrou a esposa caída na cozinha, com uma faca cravada no abdômen. Na sala, descobriu o corpo do filho, que havia sido degolado.
No local, as autoridades encontraram um bilhete que seria de Marciléia, supostamente relatando a intenção de tirar a vida da família. No entanto, Ricardo contestou a autenticidade da mensagem, alegando que a letra não era da esposa.
A polícia recolheu diversos itens para análise, incluindo o bilhete, a faca e xícaras de café. Uma cartela de medicamento controlado também foi apreendida, com apenas dois comprimidos restantes.
Confissão e Motivações
Segundo informações preliminares, Marciléia teria confessado o crime em 26 de novembro, afirmando que agiu devido a uma crise depressiva. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia de remoção do útero, que pode ter contribuído para o estado emocional crítico. Além disso, Rafael também estaria enfrentando depressão, o que teria motivado a mãe a cometer o assassinato, na tentativa de “aliviar seu sofrimento”.
Até o momento, a confissão não foi confirmada por canais oficiais. Marciléia permanece internada sob escolta policial e será transferida para o sistema prisional após receber alta.
Investigações em Curso
As autoridades seguem investigando o caso, incluindo a possível tentativa de homicídio contra Ricardo. A comunidade aguarda respostas sobre os detalhes circunstanciais que cercam este trágico episódio.
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Por Isabel Bergamin Neves
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