“Matei-os de propósito” diz enfermeira serial killer de bebês 

Foto ilustra enfermeira que matou sete bebês.

Por Mai Moreira

Uma enfermeira foi presa no Reino Unido, sendo considerada a maior assassina em série de bebês da nação inglesa. Lucy Letby recebeu prisão perpétua no dia 21 de agosto pela morte de sete bebês e pela tentativa de homicídio de outros seis. Ela é a terceira mulher a receber prisão perpétua no país.

Os crimes ocorreram entre junho de 2015 e junho de 2016, mas Lucy foi detida pela primeira vez em 2018, sendo libertada sob fiança. Posteriormente, foi presa mais duas vezes e, finalmente, foi acusada em novembro de 2020.

O número de mortes e colapsos quase fatais de bebês prematuros na unidade neonatal do Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, na Inglaterra, aumentou em cinco vezes durante o período em que a enfermeira era chefe de turno na unidade. Devido a esse aumento, foi instaurada uma investigação que ficou conhecida como Operação Hummingbird, que resultou na prisão da reú. 

O júri deliberou por mais de 110 horas, após um julgamento que durou nove meses. Durante as sessões do julgamento, foram apresentadas evidências e alegações sobre como 

Letby injetou ar em bebês, alimentou outros à força com leite e envenenou alguns com insulina. Também houve uma tentativa de homicídio em que a enfermeira enfiou um tubo nasogástrico na garganta do bebê. 

Dados do Facebook, apresentados durante o julgamento, mostram que Lucy pesquisava sobre os pais das vítimas. Ela também guardava documentos médicos de eventos mórbidos de suas vítimas. 

A acusação também apresentou como prova uma folha de anotações na qual a reú diz: “Eu sou má, eu fiz isso. Matei-os de propósito porque não sou suficientemente boa, não mereço viver, sou uma pessoa horrível”.

Os investigadores acreditam que Lucy possa ter feito mais vítimas, e, por isso, as autoridades irão analisar mais de quatro mil admissões nos dois hospitais em que ela trabalhou entre 2012 e 2016.

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