Menino de 2 anos morre ao ser esquecido em van escolar

Imagem ilustra a vítima.

Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.ramongomes.com.br

Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, morreu após ser deixado dentro de uma van escolar das 07h às 16h20min, momento em que foi encontrado, já sem vida, pelo motorista do veículo. O caso aconteceu no dia 14 de novembro, em São Paulo. 

O menino foi pego em sua casa por Flávio Robson Benes, de 45 anos, e sua esposa, Luciana Coelho Graft, de 44 anos, casal que trabalhava no programa de transporte da prefeitura TEG (Transporte Escolar Gratuito).  

Ao achar a criança desfalecida, Flávio a levou ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, mas infelizmente Apollo já estava sem vida. 

O casal foi preso em flagrante por homicídio doloso, mas, no dia 15 de novembro, conseguiu liberdade provisória após passar por audiência de custódia. Os dois afirmaram que a criança foi esquecida, por um lapso, no veículo. 

Em depoimento, Luciana alegou que o erro pode ter acontecido devido à enxaqueca e ao mal-estar que sentia no dia, o que prejudicou sua atenção no trabalho. O casal precisará cumprir medidas cautelares para se manter em liberdade. 

Ambos foram proibidos de retomar o trabalho de transporte escolar de crianças e adolescentes, tiveram as habilitações suspensas, precisam se apresentar ao juiz mensalmente e não podem sair da cidade por mais de oito dias sem comunicação prévia, entre outras obrigações.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames, que serão analisados pelas autoridades policiais. Acredita-se que a causa da morte tenha sido o calor intenso, visto que, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE), os termômetros marcaram uma temperatura média de 37,3 °C, e os menores valores de umidade relativa do ar foram próximos aos 21%. 

O caso foi registrado e segue sendo investigado pelo 73° Departamento de Polícia de Jaçanã. Por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo lamentou o caso e disse prestar apoio aos familiares.

A mãe da criança, Kaliane Rodrigues, encontra-se desolada e, em coletiva de imprensa, lamentou a morte de Apollo e alegou que a irresponsabilidade do casal matou o seu filho. 

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