Mirian Estefany Santana Sipriano, de 27 anos, foi presa em flagrante após se passar por médica, utilizando o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) de outro profissional da saúde, e atender mais de 30 pacientes, entre eles, crianças e idosos. O caso aconteceu em Coroados, interior de São Paulo, no dia 04 de março.
A fraude foi descoberta pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) onde Mirian atuava, que desconfiou dos procedimentos realizados pela mulher durante as consultas. A fim de validar a identidade da médica, a equipe pesquisou pelo número de registro utilizado por ela e descobriu que pertencia a outro médico.
Quando a polícia foi acionada, a falsa médica negou as acusações. Entretanto, os agentes contataram a universidade na qual a mulher alegava ter se formado em 2022 e descobriram que o curso foi inaugurado no ano em questão, não existindo a possibilidade de ela ter se formado lá.
Após tantas evidências, Mirian confessou o crime, alegando aos policiais que comprou um registro médico falsificado na internet por R$ 40. O delegado Nilton Aparecido disse não acreditar nesta versão, visto que documentos falsos geralmente são vendidos a preços elevados. O celular da mulher foi apreendido a fim de que se esclareçam os fatos.
A suspeita também alegou aos agentes ser fonoaudióloga e ganhar um salário de R$ 4 mil por mês, porém essa informação não foi comprovada. Ela foi presa por exercício ilegal da profissão, falsificação ideológica, uso de documento falso, perigo à vida e tentativa de estelionato.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil, e a mulher foi encaminhada à cadeia de Tupi Paulista (SP), sendo presa preventivamente por tempo indeterminado.
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Por Mai Moreira
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