Polícia busca por suspeito que carbonizou mulher em Franca 

Imagem ilustra o suspeito

Sara Cristina Candeias Carvalho, de 24 anos, foi morta e carbonizada em uma casa na rua Hercílio Rosa de Azevedo, no bairro Jardim Aeroporto II, zona sul de Franca (SP), no dia 21 de fevereiro. O suspeito pelo crime, Kaio Ignácio da Rocha, de 27 anos, o companheiro da vítima, segue foragido. 

De acordo com vizinhos da vítima, gritos e choro de bebê foram ouvidos na madrugada do dia 21. Por volta das 11h, Sara foi encontrada entre dois colchões queimados, do lado de fora da casa. 

A polícia foi acionada pela ex-companheira do suspeito, após ele realizar uma chamada de vídeo com ela, dizendo que havia cometido o crime e mostrando o corpo da vítima carbonizado. 

Segundo a polícia, vizinhos relataram que as brigas entre o casal eram frequentes. Inclusive, no início de janeiro de 2024, Sara foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado grave, depois de ter sido espancada e esfaqueada por Kaio. 

O caso de janeiro aconteceu na mesma casa onde ela foi morta. À época, foram apreendidos uma faca, uma talhadeira e um martelo. A mulher recebeu atendimento médico, e Kaio fugiu. Depois dessas agressões, a vítima passou um tempo na casa da família, porém acabou retornando ao companheiro. 

A filha da vítima, um bebê de 6 meses, fruto de um relacionamento com outro homem, foi localizada após o crime do dia 21, na casa de uma conhecida do suspeito, no bairro Aeroporto III. Kaio deixou a criança com a mulher sob a desculpa de que iria fazer uma entrevista de emprego. 

O pai da criança foi até o local buscar a filha, porém foi preso na ocasião por possuir um mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia a outro filho. A bebê de Sara está agora sob os cuidados do Conselho Tutelar.

O corpo da vítima foi velado na sala 1 do Velório Municipal Santo Agostinho e sepultado no Cemitério Parque Santo Agostinho. O caso segue em investigação pela Polícia Civil. 

Informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser denunciadas à polícia, por meio dos telefones: 181, 190 ou 197, com sigilo absoluto.

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Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com

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