Suspeito de degolar e atear fogo na própria mãe morre após confronto com a polícia

Imagem ilustra o suspeito.

Por Mai Moreira

Caio Augusto Navarro Arisa, de 31 anos, suspeito de degolar e atear fogo na própria mãe, foi morto durante as buscas da Polícia Militar em Santos, no litoral de São Paulo, na madrugada do dia 17 de setembro. 

O suspeito estava desaparecido desde o dia 15 de setembro, quando o corpo de sua mãe, Elisabeth Amelia Navarro, de 61 anos, foi encontrado dentro do seu apartamento, no bairro Embaré, após o Corpo de Bombeiros combater um princípio de incêndio no local. 

A Polícia Civil foi acionada pelos bombeiros para que fosse feita a perícia no local e constatou que a idosa estava deitada na cama com o pescoço degolado, apresentava perfurações no tórax e na barriga e estava com a perna quebrada e o braço machucado.

Nas primeiras averiguações, o porteiro do prédio informou aos policiais que o filho da vítima estava no local e saiu momentos antes do incêndio. Segundo o Boletim de Ocorrência do caso, os policiais localizaram a irmã da vítima e ela informou que o sobrinho estava em sua casa. 

De acordo com a mulher, ele estava calmo e pediu para dormir ali, pois teria brigado com a mãe. Ao ser informado que a ligação era da delegacia, o suspeito fugiu. No local foram apreendidos uma bolsa com uma faca, bermuda, camisa, escova dental e isqueiro.

No domingo, dia 17 de setembro, a Polícia Militar recebeu uma denúncia com a localização de Caio e o encontrou com dois homens não identificados a aproximadamente 600 metros do apartamento onde Elisabeth foi encontrada morta.

Durante a abordagem, os homens que acompanhavam o suspeito deram sinal para polícia indicando Caio, que ao perceber a situação, sacou uma faca e esfaqueou três vezes um dos sujeitos que o acompanhava. Caio tentou fugir, mas foi acertado com um tiro por não obedecer a ordem para parar.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas o homem não resistiu e morreu no local. A perícia encontrou junto a Caio quatro facas. 

O registro do caso foi realizado na Central de Polícia Judiciário de Santos como tentativa de homicídio e homicídio consumado em decorrência de intervenção policial.

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