Por Mai Moreira
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Marcos Rogério Machado de Morais, conhecido como “Cabeção”, engenheiro foragido há 12 anos, foi preso no dia 1º de novembro, em Sorocaba. Ele é suspeito de ser o responsável por projetar e supervisionar o túnel que permitiu o furto de R$ 164 milhões dos cofres do Banco Central, em 2005.
O homem estava foragido desde que foi retirado por suspeitos armados do Presídio de Itatinga, no estado do Ceará. Ele foi detido por policiais da 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Latrocínio, que passaram a monitorá-lo após a apuração de algumas informações.
De acordo com a investigação, Marcos Rogério estaria frequentando um imóvel na cidade de Salto. Por isso, ele passou a ser inspecionado, sendo localizado em um shopping de Sorocaba. O suspeito não resistiu à prisão.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa no Residencial Icaraí, em Salto, onde morava a esposa de Marcos Rogério.
Em 2022, o nome dele constava na lista dos mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará; Marcos Rogério era um dos suspeitos foragidos há mais tempo. Segundo a pasta, ele possui três mandados de prisão em aberto e envolvimento em homicídio.
O homem foi condenado pela Justiça Federal do Ceará, com pena inicial de 49 anos e 2 meses, por furto, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e uso de documento falso. Ele ainda responde a outro processo por lavagem de dinheiro.
Em setembro, outro suspeito envolvido no assalto ao Banco Central, conhecido como “Bocão”, sinalizado como um dos mentores do crime, foi preso em Sumaré, no interior de São Paulo. Junto a ele, foram apreendidos 1 quilo de cocaína, 1,5 quilo de maconha, balanças de precisão, dinheiro e diversos celulares. Ele foi condenado a 49 anos de prisão.
